O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, embarcou para a Espanha segundo a coluna de Mariana Carneiro, do Estadão, onde pretende convencer o presidente Lula a recriar a regra de reajuste do salário mínimo. As centrais sindicais têm a expectativa de que o anúncio possa ser feito no 1º de maio.
Pela norma proposta, o reajuste é feito de acordo com a inflação mais o crescimento do PIB de dois anos antes.
Marinho sinalizou às centrais, porém, considerar improvável que a Fazenda aceite a ideia de que, até 2026, o piso aumente pelo menos 2,4% por ano acima da inflação. A ideia foi lançada pelos sindicalistas com o objetivo de compensar a falta de reajustes acima da inflação sob Jair Bolsonaro.
Como alternativa, os sindicalistas querem que o governo deixe de cobrar o Imposto de Renda que incide sobre a participação dos trabalhadores nos lucros das empresas (PLR).
Eles argumentam que seriam igualados aos empregadores, cujos dividendos são isentos, e que a medida acalmaria a base do PT no movimento sindical.