A candidata da Rede ao Planalto, Marina Silva, afirmou que não tem preconceito com o legado dos seus concorrentes e que, se eleita, pretende não desmontar as “coisas boas” feitas em administrações passadas. “É preciso que a gente substitua o projeto de poder por projeto de País. Não tenho preconceito com o legado do PT, não tenho preconceito com o legado bom do PSDB”, disse, durante evento da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), nesta última segunda-feira (20), em São Paulo.
Apesar do afago aos partidos, Marina desconversou ao ser questionada se aceitaria o apoio do PSDB caso ela chegue ao segundo turno. “O segundo turno a gente discute no segundo turno. Eu sempre digo que vou governar com pessoas de bem de todos os partidos e da sociedade”, ponderou.
A candidata também saiu em defesa da Operação Lava Jato e destacou a importância do combate à corrupção. “Essa eleição é diferente, porque agora todos sabemos da verdade. Agora o desafio é o que fazer com essa verdade da Lava Jato”, defendeu. Segundo ela, “os que criaram o problema estão todos perfilados para continuar no poder. Os que criaram o problema só vão agravar o problema”.