A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, disse que não cogita mudar de estratégia após sofrer a maior queda na pesquisa Datafolha, de 16% para 8% nas intenções de voto.
“A estratégia é continuar falando a verdade. Ninguém pode fazer discurso de oportunismo em função de querer ganhar voto. Nossas métricas têm ética. Nós não fazemos o discurso da conveniência”, disse, numa visita a uma feira livre na Mooca, na zona leste de São Paulo.
Para a candidata da Rede, as eleições presidenciais deste ano têm uma vantagem derivada das revelações da Lava Jato: “O brasileiro vai votar sabendo a verdade, que o PT, PMDB, PSDB tiveram uma chance e trocaram um projeto de país por suas eleições pagas a preço de outro com dinheiro roubado da Petrobras, dos fundos de pensão”.
Apesar do discurso da candidata sobre a manutenção da estratégia, a propaganda da Rede na TV elevou o tom dos ataques ao PT.
Marina defendeu o uso de tecnologia para a produção de alimentos mais saudáveis, uma de suas bandeiras. Segundo ela, “o Brasil pode dobrar a produção de alimentos usando tecnologia da Embrapa já disponível, sem precisar desmatar e sem usar mais insumos, sobretudo agrotóxico”.