Depois de 133 dias na clandestinidade, a líder opositora María Corina Machado saiu às ruas e participou nesta quinta-feira (9) de um protesto multitudinário em Chacao, na tarde desta quinta-feira, na região metropolitana de Caracas. Fontes da oposição contaram ao Correio que a ex-deputada foi “sequestrada” pelo regime de Nicolás Maduro depois que tiros foram disparados contra a motocicleta que a levava. O piloto que conduzia a moto ficou ferido.
Os primeiros relatos indicam que María Corina caiu da moto, em meio aos disparos, e foi capturada por policiais, aparentemente sem ferimentos. A operação de captura contou com a participação de 20 agentes sobre motocicletas e drones. A manifestação convocada pela oposição ocorre na véspera da data prevista para a posse de Nicolás Maduro e de Edmundo González, o opositor autoproclamado vencedor das eleições de 28 de julho de 2024.
Às 17h06 desta quinta-feira, Edmundo González enviou um recado ao regime de Maduro, por meio da rede social X. “Como presidente eleito, exijo a libertação imediata de María Corina Machado. Aos corpos de segurança que a sequestraram, lhes digo: não brinquem com fogo”, escreveu o opositor.