Mais cultura, tradição e regionalidade é o que traz a política Cultura Viva, que completa 20 anos. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, em entrevista à Voz do Brasil, nesta sexta-feira (5), destacou que a iniciativa fortalece as manifestações culturais que tem reconhecimento das comunidades e fazem parte da identidade nacional.
“O reconhecimento traz a possibilidade de receber editais fortalecendo essas manifestações que estão ligada à Cultura Viva”, disse a ministra. “Geralmente são ações de cultura que já existem há muito tempo e não tinham tido a oportunidade de ter acesso a fomento”, explicou.
A Cultura Viva representou o início de um novo momento das políticas culturais em que o poder público passou a reconhecer, certificar e fomentar os grupos culturais que atuavam nas mais diferentes dimensões de seus territórios, mas que, na sua maioria, estavam excluídos dos recursos públicos e privados.
Pontos de Cultura
Na entrevista, Margareth Menezes destacou a importância dos Pontos de Cultura. “Eles produzem cultura, são identificados pela própria comunidade. O que credencia o Ponto de Cultura é o testemunho da comunidade sobre aquela ação para que ela vire um Ponto de Cultura”, afirmou.
Retomada da Cultura no RS
A ministra relatou que foi com uma equipe ao Rio Grande do Sul, no último dia 3, para lançar ações de retomada e reconstrução da cultura no estado. “Lançamos uma ação com aporte de R$ 60 mil. Também ampliamos todos os prazos de editais do Ministério da Cultura”, disse.
As ações do Programa Retomada Cultural são voltadas aos agentes culturais, recursos para Pontos de Cultura, memória e bibliotecas comunitárias e valores para ações artísticas continuadas e a retomada cultural via Lei Rouanet.
Margareth Menezes ainda lembrou que o Encontro Nacional Cultura Viva 20 anos ocorre, desde quarta-feira (3/7), aqui em Salvador, com uma agenda de celebração, debates, troca de conhecimento e música. O evento segue até este sábado (6).