Quarta-feira (3) foi dia de extensa batalha judicial entre corpo jurídico de Marcus Holanda, presidente eleito do PROS em 2020 e corpo jurídico de Eurípedes Júnior, um dos fundadores do PROS, que na segunda-feira (01) havia retomado a presidência do Partido por decisão do ministro do STJ, Jorge Mussi, contrariando decisão do mês de março pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em favor de Marcus Holanda.
Às 22h46 desta última quarta-feira (3), o ministro do STJ, Antonio Carlos Ferreira, reconduz Marcus Holanda ao comando do PROS: ” Por todo o exposto, reconheço a incompetência do STJ para o exame do pedido, razão pela qual RECONSIDERO a decisão de fls. 8.287/8.294 (e-STJ), rogando a máxima vênia ao seu prolator, restabelecendo os efeitos do acórdão proferido pelo TJDFT”, disse o Ministro em trecho da decisão.
A judicialização colocava em risco a candidatura de Pablo Marçal à presidência da República aprovada na Convenção Nacional do PROS no último domingo (31). Eurípedes Júnior havia sinalizado apoio à candidatura de Lula e pretendia realizar nova Convenção Nacional do Partido para sexta-feira (05) na intenção de oficializar seu objetivo.
Com a recondução de Marcus Holanda à presidência do PROS Nacional, tudo se mantém como antes e Pablo Marçal continua candidato à presidência da República. “Com muita felicidade e alegria recebemos a decisão favorável. Sempre confiamos na assertividade e retidão da justiça brasileira. Agora podemos continuar o nosso projeto de fazer uma sociedade melhor, digna e justa. Vamos continuar o nosso planejamento de recriar o partido com seriedade e transparência dando oportunidade para mais de 1500 candidatos em todos os cargos inclusive o de presidência da República com Pablo Marçal”, comemorou Marcus Holanda.
“Estamos confiantes na justiça. A nova diretoria do PROS presidida por Marcus Holanda me confiou candidatura à presidência da República, o que foi aprovada em convenção. O Partido está passando por turbulências, faz parte do jogo. Espero que após essa nova decisão, continuemos a olhar para frente e para o alto. É disso que o Brasil precisa nessa hora. Vamos em frente. A bandeira verde e amarela nunca será vermelha! Só se tenta calar quem é uma ameaça e já provei que não estou para brincadeira. Toda essa reviravolta é prova disso.“ finalizou Pablo Marçal.
Apoio do partido à candidatura do ex-presidente Lula, que havia sido fechado na última terça, vai para o espaço. No Plano local, Marília Arraes, também perde, pois o partido vai continuar na base do Governo e apoiando Danilo Cabral (PSB), candidato da Frente Popular. É água no chopp de muita gente.