Em entrevista a Folha de S. Paulo, Marcelo Tas, 61 anos, disse que não entende por que alguns dos ex-integrantes do CQC (Band) atualmente dizem ter se arrependido do programa. “Creio que a gente precisa ser mais sincero com o que a gente pensa, sabe? O CQC é um programa que influenciou o humor no Brasil, na TV e fora da TV”, disse em entrevista do Flow Podcast.
Questionado se ele tem sentimentos conflitantes com relação à atração, acusada por muitos de ter promovido nomes como o do presidente Jair Bolsonaro, ele respondeu: “Nenhum”. “Tenho o maior orgulho do CQC”, afirmou. “Não sei por que eu vejo alguns dos ex-integrantes com esse problema com o programa.”
Segundo Tas, foi uma vitória manter um programa com aquela pegada por tantos anos no ar. “É um programa que deu uma chacoalhada, influenciou a cobertura de Brasília, a cobertura do esporte…”, avaliou. “Quem é o cara do esporte hoje na Globo? Felipe Andreoli.”
Ele também comentou uma declaração do ex-colega Rafinha Bastos, 43. “Adorei quando ele falou que ia escrever um livro do CQC, num tom meio de ameaça, que ia contar os bastidores”, riu. “Porque vai ser um prazer colaborar com esse livro.”
Tas esteve à frente do programa entre 2008, ano em que estreou no Brasil, e 2014. No ano seguinte, o último em que ficou no ar, o programa foi comandado por Dan Stulbach, 51. Entre os nomes que passaram pela atração, estão Danilo Gentili, Marco Luque, Monica Iozzi, Rafael Cortez, Dani Calabresa e Oscar Filho.