Lula ainda não conseguiu encontrar um lugar para preservar os materiais que integram o acervo do período em que ele esteve na Presidência da República. Pessoas próximas do petista consideram, segundo a coluna de Guilherme Amado, que será preciso pedir dinheiro ao Estado para garantir a preservação de fotos, documentos e outros objetos que integram o inventário, considerando que o material é de interesse público.
O acervo está atualmente guardado provisoriamente no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Nem o ex-presidente nem o Instituto Lula têm estrutura física ou financeira para conseguir tirá-lo de lá no momento.
A manutenção do acervo representou uma dor de cabeça para Lula e para Paulo Okamotto, amigo do ex-presidente e responsável por chefiar o Instituto Lula. A força-tarefa da Lava Jato acusou a dupla de ter pedido vantagens para que a empreiteira OAS armazenasse o inventário em um depósito durante cinco anos. Em 2017, o então juiz Sergio Moro entendeu que não havia provas suficientes para a materialidade do crime e absolveu os petistas.