A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) avalia a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) como um obstáculo claro ao crescimento econômico. A manutenção da taxa básica Selic reflete a cautela por parte da autoridade monetária, considerando as preocupações com a situação fiscal e das contas públicas no país.
Importante destacar que a taxa de juros básica no Brasil permanece em nível bastante elevado 10,50% a.a., com uma taxa real superior a 6% a.a. (descontada a inflação), uma das mais altas do mundo.
O IPCA acumula em 12 meses 3,93% até maio de 2024 e as projeções sinalizam que seguirá nesse patamar, terminando este ano em 3,96%. Esse resultado está dentro do limite da meta de inflação de 4,50%, mostrando que a inflação caminha em uma trajetória comportada.
A retomada do processo de flexibilização da política monetária é importante para que o país volte a crescer, ampliando investimentos, gerando mais empregos e aumentando a renda, áreas fortemente impactadas nos últimos anos. Novos cortes na taxa de juros, respeitando a estabilidade inflacionária, são desejáveis e imprescindíveis para consolidar a retomada do crescimento econômico.