A vontade do governo Lula de botar Guido Mantega no conselho de administração da Braskem, conforme revelaram as repórteres Catia Seabra e Marianna Holanda, do O Globo, depois da tentativa de colocá-lo na Vale, leva o ex-ministro para perto de uma empresa que já lhe deu até apelido.
Não a Braskem, mas segundo a coluna de Lauro Jardim, a Odebrecht, ainda sócia majoritária da empresa petroquímica.
Na célebre planilha da Odebrecht, Mantega tinha o apelido de “Pós-Itália”.
De acordo com a delação premiada de Marcelo Odebrecht, Mantega passou, a partir de 2011, a tratar dos repasses da empreiteira ao PT por determinação da recém-empossada Dilma Rousseff. Dois anos depois, ainda segundo então poderoso empreiteiro, ele e o então ministro da Fazenda acertaram apoio financeiro de R$ 100 milhões para a campanha eleitoral do ano seguinte.