Manoelito Souza recebe Título de Cidadão de Salvador

A atuação profissional de Manoelito dos Santos Souza foi reconhecida pela Câmara Municipal com a outorga do Título de Cidadão de Salvador. A homenagem ao castro-alvense foi proposta pelo vereador Carlos Muniz (Podemos). A honraria foi entregue em sessão solene, na noite desta última sexta-feira (27), no Plenário Cosme de Farias.

Em sua saudação, o vereador Carlos Muniz, que dirigiu os trabalhos, reconheceu que “a biografia de Manoelito Souza justifica, por demais, não só a outorga do Título de Cidadão da Cidade do Salvador, mas outras honrarias que esta e outras instituições possam lhe ofertar”.

Disse ainda que o homenageado “carrega nos ombros o manto do caráter e do profissional ilibado, do homem ético, moral, respeitoso e apaixonado pela vida e por sua família”.

Também traçou o perfil biográfico de Manoelito, desde o seu nascimento, em 13 de fevereiro de 1947, na cidade de Castro Alves, interior da Bahia, passando pela graduação em Engenharia. Dentre os muitos cargos assumidos pelo homenageado, destacou os de superintendente do Serviço Social da Indústria do Departamento Regional da Bahia (Sesi/BA) e de Serviços Corporativos da Santa Casa da Misericórdia da Bahia. Manoelito também foi secretário da Fazenda de Salvador, por aproximadamente três anos, na segunda gestão do prefeito Antonio Imbassahy.

Lembranças

No discurso de agradecimento, o novo cidadão de Salvador lembrou da infância difícil, da mudança de Castro Alves para Santo Antônio de Jesus e do gosto pelos estudos. “As boas notas que obtinha na escola ajudaram a alimentar esse desejo de ir adiante”, afirmou Manoelito.

A chegada em Salvador, com 14 anos, aconteceu no início dos anos de 1960. Deste período, lembrou da loja O Adamastor, do Café das Meninas, dos cinemas Guarani, Excelsior, Liceu, Popular, Aliança, Pax, Jandaia, Tupi e Politeama, e da Fonte Nova com apenas um anel. Citou também alguns personagens da história da cidade, como a Mulher de Roxo, Floripes, Cuíca de Santo Amaro, Rodolfo Coelho Cavalcanti e o mestre de capoeira Canjiquinha.

O ingresso no serviço público, na Secretaria da Fazenda, aconteceu em 1966, vindo a ser titular décadas depois. “A função pública do início, embora modesta, foi de grande importância para minha formação”, reconheceu Manoelito. A jornada de meio período foi fundamental para o ingresso no curso de Engenharia da Escola Politécnica, em 1970.
A ascensão na carreira pública aconteceu quando ACM assumiu a Prefeitura de Salvador. “Não posso deixar de mencionar neste momento outras pessoas que me apoiaram, como os meus tios Antônio e João Nunes”. Citou ainda José Carlos Carrera e Severiano Alves.

Ao falar da Santa Casa de Misericórdia, observou que a instituição de 470 anos “se confunde com a própria história de Salvador”. Ainda em seu discurso, lembrou que recebeu da Câmara, em 2004, das mãos do ex-presidente Emmerson José, uma placa reconhecendo a atuação como aliado da Casa. Encerrou o discurso agradecendo ao vereador Carlos Muniz e aos demais integrantes do Legislativo de Salvador pela homenagem.

Os filhos Rodrigo, Clarissa e Leonardo entregaram a “nova cidadania”. Os vereadores Téo Senna (PHS) e Maurício Trindade (DEM) conduziram o homenageado à mesa de trabalho, no começo da solenidade.

Além de Muniz e Manoelito, fizeram parte da mesa de trabalho o vereador Paulo Magalhães Júnior (PV); Roberto Sá Menezes, provedor da Santa Casa da Bahia; Jorge Khoury, superintendente do Sebrae Bahia; José Carlos Bulhosa, diretor Regional do Sesc Bahia; Manoel Castro, ex-prefeito de Salvador; Benito Gama, ex-deputado federal; e Maurício Dias, vice-presidente das Santas Casas do Brasil.