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quarta-feira 10 de julho de 2024 às 11:31h

Manga dispara 69% e batata sobe 55%: veja lista dos ‘vilões da inflação’ no ano

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A inflação desacelerou mais do que o esperado em junho, mas acumula alta de 2,48% no ano e avanço de 4,23% em 12 meses.

No acumulado no 1º semestre de 2024, as maiores altas foram verificadas nos alimentos, com destaque para a disparada nos preços da manga, batata, cenoura, cebola e tomate.

Veja abaixo a lista dos produtos com as maiores altas no acumulado nos seis primeiros meses do ano.

Veja as maiores altas no ano

MANGA 69,05
BATATA-INGLESA 55,79
CENOURA 48,92
CEBOLA 33,86
TOMATE 28,60
AÇÚCAR DEMERARA 27,98
ALHO 27,83
MELÃO 26,66
LEITE LONGA VIDA 22,84
MORANGO 21,80
ABOBRINHA 20,03
AÇAÍ (EMULSÃO) 19,70
AZEITE DE OLIVA 17,07
LARANJA-PERA 14,14
TANGERINA 13,92
FEIJÃO-MULATINHO 13,77
REPOLHO 13,58
ABACAXI 13,46
FEIJÃO-MACÁÇAR (FRADINHO) 13,09
BATATA-DOCE 12,86

Veja as maiores quedas no ano

Já entre as quedas, os maiores recuos no ano foram verificados nos preços da passagem aérea, pepino e peixes. Veja quadro abaixo:

PASSAGEM AÉREA -42,28
PEPINO -21,95
PEIXE-DOURADA -20,93
MARACUJÁ -16,75
LIMÃO -11,62
PACOTE TURÍSTICO -11,24
PEIXE-ANCHOVA -10,00
PERA -8,37
FÍGADO -8,22
MILHO (EM GRÃO) -7,27
PEIXE-SERRA -6,93
ARTIGOS DE ILUMINAÇÃO -6,57
TRANSPORTE POR APLICATIVO -6,39
PEIXE-FILHOTE -5,98
VIDEOGAME (CONSOLE) -5,89
AR-CONDICIONADO -5,87
PEIXE-TAINHA -5,64
FEIJÃO-PRETO -5,49
LAGARTO REDONDO -5,22
PEIXE-PALOMBETA -4,99

Expectativas

O índice de difusão, que mostra o espalhamento das variações de preços, teve em junho queda a 52%, contra 57% em maio.

O IPCA vinha acelerando na base mensal desde março, à medida que se apuravam os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul ao longo da cadeia produtiva. Em 12 meses até junho, o índice acelerou para 4,23%, mas abaixo dos 4,35% esperados por economistas.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

As expectativas do mercado para a alta do IPCA subiram a 4,02% e 3,88% respectivamente em 2024 e 2025, segundo mostrou a última pesquisa Focus.

O resultado para o mês passado pode reduzir os temores do mercado em relação à inflação no Brasil, o que vinha contribuindo para uma crescente desancoragem das expectativas em relação à meta de 3% do BC e para a cautela dos membros do Copom.

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