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O Sol emitiu duas intensas erupções solares neste sábado (8) com picos registrados às 4h48 e 14h36 no horário do leste dos EUA.
Esses eventos coincidem com a recente detecção de uma nova mancha solar no centro do disco solar, que está causando alarme entre os cientistas devido à sua orientação direta para a Terra.
Detalhes das erupções solares
As erupções foram captadas pelo Observatório de Dinâmica Solar da NASA, que monitora continuamente o Sol. As explosões foram visualizadas como flashes brilhantes em um subconjunto de luz ultravioleta extrema, destacadas em azul e dourado nas imagens.
Essas erupções solares são eventos de alta energia que podem afetar comunicações de rádio, redes elétricas, sinais de navegação e representar riscos para naves espaciais e astronautas.
Ameaça da mancha solar AR 3697
A mancha solar identificada como AR 3697, anteriormente conhecida como AR 3664, está localizada no centro do disco solar e apresentou cinco erupções de classe X desde seu ressurgimento em 27 de maio.
Entre as erupções, destacam-se uma poderosa X2.8, um flare X1.45 em 29 de maio, um flare X1.1 em 31 de maio e dois flares em 1º de junho, classificados como X1.03 e X1.4.
Embora essas erupções não tenham sido acompanhadas de ejeção de massa coronal (CME), que poderia gerar auroras ao colidir com a magnetosfera da Terra, a AR 3697 continua a emitir chamas menores diariamente.
Em 2 de junho, foram registrados dois flares de classe M e dez de classe C. A probabilidade de mais erupções de classe X é estimada em cerca de 30%, conforme a Spaceweatherlive.
Por que o evento preocupa cientistas?
Esses eventos ocorrem em um momento crucial, à medida que nos aproximamos do pico do ciclo de atividade de 11 anos do Sol.
A possibilidade de surgimento de novas regiões de manchas solares e o aumento de eventos luminosos nos próximos meses são monitorados de perto por cientistas, devido aos potenciais impactos na Terra, como falhas em sistemas de comunicação e a ocorrência de auroras boreais.
