Passadas quase 12 horas desde que o presidente russo Vladimir Putin ordenou ataques à Ucrânia, quase todos os líderes políticos da América Latina seguem em silêncio nas redes sociais. Conforme o Bastidor, nenhum chefe de estado ao sul dos Estados Unidos se pronunciou oficialmente depois do início das atividades militares no Leste Europeu.
No Brasil, o governo divulgou nota oficial pedindo o fim dos ataques e a retomada das negociações pela paz na região. Mais cedo, o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse o governo é contra o avanço das tropas russas. As redes de Bolsonaro ainda não divulgaram nada sobre o posicionamento do governo.
O presidente da Colômbia, Ivan Duque, se posicionou, no Twitter, contra os ataques. “A Colômbia rechaça de maneira categórica os ataques contra a Ucrânia por parte da Rússia. Estes feitos atentam contra a soberania da Ucrânia e põem em risco a vida de milhares de pessoas, em uma inquestionável situação contra o direito internacional e a carta da ONU. Rechaçamos a guerra e nos unimos a vocês, que a nível internacional, clamam pela imediata retirada das tropas da Ucrânia”, disse.
Os presidentes da Venezuela e da Nicarágua também não se manifestaram nas redes sociais. Nicolás Maduro e Daniel Ortega declararam apoio a Vladimir Putin nos últimos dias. O mesmo acontece em Cuba, em que o presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez manteve o silêncio no Twitter, apesar de apoiar a posição do líder russo.