A construção do Hospital do Câncer em Sergipe foi parar nos tribunais após a Secretaria de Saúde do estado, por sugestão da Procuradoria-Geral, anular parcialmente a ata de julgamento da comissão de licitação.
O consórcio que havia vencido a licitação, formado pelas empresas Endeal, Gplan e RAAA, entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Sergipe.
O consórcio alega segundo o jornalista Lauro Jardim do O Globo, que foi desclassificado mesmo após a Comissão de Licitação ter dado parecer favorável, inclusive com anuência de um membro da procuradoria. No entanto, após recurso da segunda colocada no certame, o próprio procurador-geral, Vinícius de Oliveira, deu parecer sugerindo a desclassificação do consórcio e a convocação do grupo de empresas que fez o recurso. A diferença entre as propostas é de aproximadamente R$ 16 milhões.
O consórcio que passou a ser responsável pela obra é encabeçado pela empresa Celi, de propriedade de Luciano Barreto, que foi o maior doador individual da campanha do atual governador do Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).
A consórcio desclassificado pede à Justiça que a licitação seja suspensa até a decisão definitiva do mandado de segurança.