A ação diz que Lula “teria dado aval para que importantes diretores da Petrobras fossem nomeados para atender aos interesses de arrecadação de propinas em favor dele próprio e de outros integrantes do PT, PP e PMDB, com o envolvimento de outros funcionários públicos de elevado status na administração pública”, e aponta o ex-presidente como “comandante e principal beneficiário do esquema de corrupção que também favorecia as empreiteiras cartelizadas”.
A defesa de Lula afirmou, em declaração ao Uol nesta última sexta-feira (23), que a ação é mais “mais um ato de perseguição contra o ex-presidente Lula porque aceitou processar mais uma ação penal descabida”.
“A mesma decisão desconsidera que Lula já foi definitivamente absolvido pela Justiça Federal de Brasília da absurda acusação de integrar uma organização criminosa, assim como desconsidera decisão do Supremo Tribunal Federal que retirou da Justiça Federal de Curitiba a competência para analisar o assunto”, afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins.