Lula da Silva (PT) vai se aproximar de empresários do agronegócio – metiê hoje bolsonarista – e expoentes do partido contatam prefeitos de cidades-pólo nos Estados onde o presidente ficou sem palanque, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. Prometem mundos e fundos a alcaides de centro e direita.
Segundo a coluna Esplanada, Lula é orientado também a evitar na mídia e nos debates a pauta progressista, para não perder votos por temas polêmicos. Bolsonaro, por sua vez, se entregou ao plano do filho Carlos, que tomou a frente da campanha. Vai forçar o discurso de ataque a Lula com termos como “ladrão” e “ex-presidiário”, na TV e rádios, e lembrar a roubalheira na Petrobras na Era PT (um fato, claro).
O presidente vai mirar o voto das classes C e D com viagens prioritárias a Estados do Nordeste. O desafio de Bolsonaro é buscar o voto feminino e dos pobres. O de Lula é furar a bolha da classe média insatisfeita com o presidente, mas ainda antipetista.