O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu mais um passo na tentativa de construir uma aliança de centro-esquerda ao se encontrar com o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, do PSD. A reunião aconteceu na última quarta-feira (26) e vem no exato momento em que, dentro do partido presidido por Gilberto Kassab, começam as cobranças sobre o destino eleitoral da legenda.
Isso porque o pré-candidato do partido, o senador Rodrigo Pacheco (MG), tem preferido segundo reportagem do Correio Braziliense, a discrição enquanto postulante ao Palácio do Planalto, ao contrário de seus eventuais adversários na corrida presidencial. Além disso, há a possibilidade de que o ex-governador Geraldo Alckmin, cotado para ser vice-presidente da chapa de Lula, migre para o PSD, o que atrelará definitivamente a legenda à candidatura petista.
Enquanto o PSD não se decide, Lula trabalha para pavimentar a inclusão dos pessedistas no arco de alianças que está construindo ao ajustar as alianças para os governos estaduais. No encontro com Belivaldo, a ideia e fechar um acordo sobre quem encabeçará a chapa para a disputa do Palácio Governador Augusto Franco: se o deputado Fábio Mitidieri (PSD) ou o senador Rogério Carvalho (PT).
Isso porque o pré-candidato do partido, o senador Rodrigo Pacheco (MG), tem preferido a discrição enquanto postulante ao Palácio do Planalto, ao contrário de seus eventuais adversários na corrida presidencial. Além disso, há a possibilidade de que o ex-governador Geraldo Alckmin, cotado para ser vice-presidente da chapa de Lula, migre para o PSD, o que atrelará definitivamente a legenda à candidatura petista.
Enquanto o PSD não se decide, Lula trabalha para pavimentar a inclusão dos pessedistas no arco de alianças que está construindo ao ajustar as alianças para os governos estaduais. No encontro com Belivaldo, a ideia e fechar um acordo sobre quem encabeçará a chapa para a disputa do Palácio Governador Augusto Franco: se o deputado Fábio Mitidieri (PSD) ou o senador Rogério Carvalho (PT).
Suspense
No plano nacional, aumenta a expectativa em relação à postura discreta do presidente do Senado na corrida presidencial — nas pesquisas de intenção de voto, ele tem pontuado em torno de 1%. Igualmente calado em relação ao futuro, Kassab não dá qualquer indicação sobre o caminho a ser seguido pelo PSD — disse até, em recente entrevista, que Pacheco submergiu este mês numa manobra combinada entre ele e o partido.
“O senador Pacheco foi lançado candidato a presidente e está avaliando, nesse mês de janeiro, para anunciar sua decisão em fevereiro ou março”, disse Kassab.
Mas fontes ligadas ao senador tentam amenizar a situação para diminuir a pressão. Afirmam que, por ser Pacheco o presidente do Congresso, sua responsabilidade cresce ao decidir sobre a disputa eleitoral — afinal, caso se lance à corrida ao Palácio do Planalto, andará sobre uma linha tênue, pois o governo federal tem vários projetos importantes tramitando no Congresso, e não pode dar a entender que algumas das suas decisões são para prejudicar eleitoralmente o presidente Jair Bolsonaro.
Se a candidatura de Pacheco ainda é uma incógnita, uma possível aliança com o PT para a disputa presidencial divide opiniões entre os pessedistas. Lula está longe de ser uma unanimidade no partido, apesar da amizade que há entre ele e Kassab.
“A única coisa que eu posso te afirmar é que, majoritariamente, o partido não aceita estar com o Lula”, afirmou o deputado federal Darci de Matos (PSD-SC), se manifestando contra o apoio ao petista e defendendo a candidatura de Pacheco.