A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje (5) liberdade ao Supremo Tribunal Federal (STF), em habeas corpus formulado pela defesa. No documento, o petista acusa o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos da Operação Lava Jato em primeira instância, de perda de imparcialidade para processá-lo. O motivo é a ida do magistrado para o Ministério da Justiça no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, advogados de Lula pediram que o Supremo reconheça a suspeição de Moro para julgar o ex-presidente e decrete a nulidade de todos os atos processuais relativos ao caso triplex. Também foi requisitada a nulidade de “todas as ações penais propostas em face de Luiz Inácio Lula da Silva que estão ou estiveram sob a condução do Juiz Federal Sérgio Fernando Moro”.
Lula é processado por denúncias ligadas a supostas propinas da Odebrecht, que incluiriam um terreno para abrigar o Instituto Lula, e ao sítio de Atibaia. Caberá ao ministro Edson Fachin avaliar o habeas corpus, conforme distribuição eletrônica do STF.