O presidente eleito Lula busca reaproximação com o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, porque segundo Cláudio Humberto, do Diário do Poder, tem experiência e até um histórico que recomendam não perder tempo com brigas inglórias. Até porque o PT e aliados, não têm votos para derrotar a candidatura de Lira à reeleição na Câmara, no início de fevereiro. A aliança ainda põe o Centrão com um pé na base governista. Lula não esquece: governos do PT se deram muito mal quando tentaram impor um presidente da Casa.
Presidente, Lula tentou impor o detestável Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e acabou favorecendo a eleição de Severino Cavalcante (P-PE).
Dilma escolheu Arlindo Chinaglia (SP), antipático como Greenhalgh, e acabou fortalecendo a eleição de Eduardo Cunha (MDB-RJ)
Se Lula comeu o pão que o diabo amassou com Severino, Dilma viu seu governo paralisado por Cunha, que ainda viabilizou o seu impeachment.
Lira não exigiu cargos de Lula, assim como não impôs isso a Bolsonaro. Mas, como aliado, certamente não terá dificuldades, caso os reivindique.