sábado 21 de dezembro de 2024
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na cerimônia de diplomação do petista, no TSE - Foto: Evaristo Sá-12.dez.2022/AFP
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sexta-feira 19 de abril de 2024 às 17:58h

Lula decide marcar reuniões com Lira e Pacheco para debater crise com o Congresso

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Diante do agravamento da crise com o Congresso, o presidente Lula da Silva (PT) decidiu em almoço no Palácio do Planalto com ministros do núcleo político e líderes do governo nesta sexta-feira (19) segundo Sérgio Roxo, do O Globo, que vai marcar, na próxima semana, reuniões com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A ofensiva para tentar melhorar a relação com os parlamentares deve incluir ainda reuniões do presidente com os vice-líderes do governo na Câmara e no Senado. No grupo, estão deputados e senadores de partidos aliados como MDB, PSD, PSB, União e PP. Assim, os encontros seriam uma forma de ampliar o contato direto de Lula com a base congressista.

Na reunião desta sexta-feira, que durou quase três horas, Lula foi informado que há grande chance de que o governo sofra novas derrotas no Congresso na semana que vem. A expectativa dos líderes é que o corte de R$ 5,5 bilhões das emendas de comissão e o veto ao trecho da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) que estabelecia um cronograma para o pagamento de emendas sejam derrubados.

Também há uma avaliação que o veto de Lula ao trecho da lei que limita a “saidinha de presos” também será derrubado. O entendimento, porém, é que o Congresso pode decidir não colocar esse veto em votação na próxima semana.

O presidente e seus auxiliares definiram ainda de acordo com Sérgio Roxo, do O Globo, que vão fazer uma mobilização para impedir a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece a volta do quinquênio, benefício dado a juízes e promotores a cada cinco anos com aumento de 5% do salário. Pelo plano traçado, governadores, inclusive de oposição, serão procurados para serem convencidos a atuarem contra o texto com o argumento de que o benefício poderia afetar os cofres estaduais e gerar efeito cascata sobre o salário de servidores.

Mas o entendimento entre os líderes é que a PEC, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta semana, não passaria no plenário da Casa.

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