O deputado Luis Miranda pediu à PF uma autorização para portar arma de fogo e receber segurança pessoal na terça-feira (29). No documento, em que diz que vem recebendo ameaças de morte, o parlamentar citou segundo a coluna Guilherme Amado, a facada em Jair Bolsonaro e o assassinato de Marielle como exemplos de ataques a políticos.
“Nos últimos tempos, devido a uma série de denúncias que o mesmo fez publicamente, vem sofrendo ameaças contra sua vida e de sua família”, escreveu Miranda, apontando “risco contínuo” e constantes “ameaças virtuais e pessoais” por “rivalidades políticas”.
“É amplamente conhecido nos meios de comunicação que pessoas que ocupam cargos políticos vêm sofrendo ataques como, por exemplo, o golpe de faca desferido contra o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, durante o período eleitoral, e a morte da vereadora Marielle Franco”, acrescentou o deputado na solicitação de porte de arma.
Miranda também informou que teve a casa invadida e que registrou ocorrências policiais dessas ameaças. O deputado afirmou que fez cursos de tiro no Brasil e no exterior.
Nesta última quarta-feira (30), o irmão de Miranda, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, decidiu não aderir ao programa a testemunhas da Polícia Federal, após uma reunião com a PF. Na semana passada, os irmãos Miranda denunciaram à CPI supostas irregularidades nos contratos da vacina Covaxin. A CGU decretou a suspensão da compra e apura o caso.