O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) disse nesta quarta-feira (4) que os atos golpistas de 8 de janeiro tentaram “vilipendiar” a democracia brasileira e que a Constituição foi o guia máximo para a resposta das autoridades aos ataques.
“Foi sob a guia da Constituição que refutamos veementemente a tentativa daqueles que invadiram este prédio no último dia 8 de janeiro com intuito de vilipendiar a nossa democracia”, afirmou, de dentro da sede da Câmara dos Deputados, durante seminário que celebra os 35 anos da Constituição Federal.
Lira ressaltou ainda que não se pode “transigir jamais com autoritarismo e com ameaças à soberania popular”. E afirmou que, no dia seguinte aos atos golpistas, todos estavam com o “coração na mão”.
“E foi sob o amparo da mesma Constituição que, no dia seguinte, com muito esforço, com muita emoção, coração na ponta da mão, não é a faca na ponta dos dentes, foi o coração na mão, estávamos reunidos no recinto do plenário da Câmara dos Deputados para reafirmar que a Casa onde o povo brasileiro se faz representado permanece de pé”, afirmou.
O evento desta quarta faz parte de uma série de comemorações aos 35 anos da Constituição. Na terça (3), a bancada feminina da Câmara recriou a foto histórica da “Bancada do Batom”, na rampa do Congresso Nacional.
A aliança de senadoras e deputadas constituintes buscava garantir os direitos das mulheres na época. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) é uma das parlamentares que estava na foto original e também no novo registro.
Na quinta (5), o Congresso Nacional faz uma sessão solene e lança o 2º volume do livro a “Voz do Cidadão na Constituinte”.
A programação termina na próxima segunda-feira (9), com uma exposição com fotos da participação popular durante a Constituinte.