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sexta-feira 11 de novembro de 2022 às 06:29h

“Liderança de ACM Neto está mais legitimada do que nunca”

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, o deputado federal baiano Elmar Nascimento disse que, apesar da derrota, ACM Neto prosseguirá como a liderança política da oposição no estado. “(Ele está) mais legitimado do que nunca com a votação que teve”, declarou o parlamentar, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia.

Ao falar sobre a possibilidade de o seu partido integrar a base do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Elmar Nascimento declarou que não houve convite ainda. “Só vamos discutir o posicionamento político (do União Brasil) na segunda quinzena de novembro. Mas, para discutir ser base, precisa de convite, o que não houve até agora”, disse ele.

Perguntado se descarta a hipótese de a legenda estar na base nacional petista, Elmar afirmou: “Só posso falar pela bancada quando houver uma deliberação”.

Ontem, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), também não descartou a possibilidade de a sigla integrar a base lulista. “Nós vamos nos posicionar no que for melhor para o país”, afirmou.

Base política

Dirigentes do União Brasil e do MDB têm conversado sobre a possibilidade de dar sustentação no Congresso ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o site Poder360, com a criação de um “blocão” no radar, cobram agora que o petista acelere o mapeamento dos partidos que quer em sua base de apoio.

“Se eu fosse o presidente Lula, já teria começado”, afirmou ao site o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL). “Acho fundamental Lula e seus coordenadores políticos delimitarem a base de sustentação que querem tanto na Câmara quanto no Senado”, acrescentou.

Na última quarta-feira, o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), conversou com Bulhões sobre “construção” e “conjecturas” em torno da base de Lula no Congresso. Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (AM), líder do MDB na Casa, também participaram.

Os dois partidos discutem a formação de um bloco partidário. Para Bulhões, contudo, seria fundamental que o governo Lula se articulasse para incluir todos os partidos que eventualmente o apoiarem no Congresso em um “blocão”. Em um cenário otimista, estariam incluídos aí o PT e todas as legendas da coligação de Lula, incluindo o PDT, além de, ao menos, União Brasil, MDB e PSD.

Em outra frente, o União Brasil também estuda a formação de um “superblocão” com o PP, o PSD e outros partidos ligados ao chamado Centrão, que incluem também Republicanos, PSC, PTB e Patriota. Pelo regimento das Casas do Congresso, o tamanho dos blocos dita a ordem de prioridade sobre o controle das comissões mais importantes, como a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), e de comissões especiais, como as que analisam propostas de emenda à Constituição.

Bivar não vê empecilho para o PP fazer parte da base de sustentação do governo Lula. “O próprio (Arthur) Lira foi um dos primeiros a reconhecer a vitória de Lula”, afirmou.

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