Um dos líderes dos caminhoneiros autônomos, Wallace Landim, o Chorão, disse, nesta última sexta-feira (17), que, com o novo aumento no preço de combustíveis, a greve da categoria “é o mais provável”.
Chorão foi um dos responsáveis pelo movimento de paralisação dos caminhoneiros em 2018.
“A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é o mais provável”, disse.
“Essa luta não é só dos caminhoneiros, mas de todo o povo brasileiro”, completou.
Para Chorão, que preside a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), a responsabilidade do reajuste é do governo por não ter “reestruturado a Petrobras” ao longo do mandato.
“O governo se acomodou e, por ironia do destino, o ministro apelidado de Posto Ipiranga [Paulo Guedes], que deveria resolver esse problema, é o grande culpado desse caos”, disse o líder caminhoneiro, em nota, segundo o Uol.
Neste sábado, entraram em vigor os novos preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras, conforme reajuste anunciado pela Petrobras. O preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passa de R$ 3,86 para R$ 4,06, o litro, alta de 5,18%. O diesel passará de R$ 4,91 para R$ 5,61, o litro, alta de 14,26%.