O líder do governo na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), informou neste último sábado (21) em suas redes sociais que passou por uma angioplastia e está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo o próprio Barros, ele deve ter alta neste domingo (22).
Fiz hoje uma angioplastia, e ganhei meu terceiro stent. Os dois primeiros, recebi quando era ministro da saúde. Uma maravilha a medicina moderna. Agradeço as orações, Dr. Kalil, Dr. Fábio Sândoli e a equipe do hospital Sírio Libanês. Espero alta amanhã para continuar na luta. pic.twitter.com/9JYw2vczTE
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) August 21, 2021
“Fiz hoje uma angioplastia, e ganhei meu terceiro stent. Os dois primeiros, recebi quando era ministro da Saúde. Uma maravilha a medicina moderna. Agradeço as orações, Dr. Kalil, Dr. Fábio Sândoli e a equipe do hospital Sírio Libanês. Espero alta amanhã para continuar na luta”, escreveu ele em sua conta no Twitter. Barros tem 61 anos de idade.
A intervenção serve para desobstruir artérias e os stents são colocados para evitar novo estreitamento delas. Procurada pelo G1 para comentar o assunto, a assessoria de imprensa do Sírio informou por meio de nota que o “hospital não tem autorização para divulgar informações sobre o quadro de saúde do paciente.”
Barros é investigado pela CPI da Covid por supostas irregularidades na negociação para a compra da vacina Covaxin. Ele já prestou depoimento na comissão como convidado, mas os senadores devem voltar a ouvir o deputado como convocado.
O nome do líder do governo entrou na mira da investigação depois que o deputado Luis Miranda disse que Bolsonaro, em uma reunião no Palácio do Alvorada, em março, afirmou que “isso era coisa” de Ricardo Barros e que acionaria a Polícia Federal, depois de ouvir relato de pressões indevidas na liberação da importação dos imunizantes. A PF apura se o presidente cometeu crime de prevaricação por, supostamente, não ter pedido a apuração do caso.
Bolsonaro confirma ter se reunido com os irmãos Miranda. O presidente já defendeu a credibilidade de Barros, mas nunca confirmou ou negou que tenha citado o nome do líder do governo no encontro com Luis Miranda.
Barros tem negado reiteradamente a participação em irregularidades envolvendo a compra de vacinas contra a Covid-19.
Com mais de 20 anos de Câmara, Ricardo Barros já fez parte da base dos governos FHC, Lula e Dilma e foi ministro da Saúde durante a gestão de Michel Temer.