Wellington Roberto, o líder do PL e um dos mais influentes deputados do centrão, era conforme a coluna de Guilherme Amado da revista Época, um grande crítico do governo Bolsonaro no começo do mandato, em especial da má articulação política.
Mas eis que vieram alguns valiosos argumentos e Roberto passou a ser governista.
Bruno Roberto, filho do deputado, foi nomeado assessor especial do presidente do Banco do Nordeste, onde tem ascendência sobre os pedidos de empréstimos de grandes empresas e investimentos do banco na região.
Deborah Roberto, mulher do deputado, foi nomeada diretora de Saúde Ambiental da Funasa.
Também no Ministério da Saúde, Roberto emplacou Arnaldo Medeiros, na Secretaria de Vigilância em Saúde — foi ele quem, em dezembro, sem saber que o microfone estava ligado, disse que uma repórter era um “porre”.