O grande potencial energético da Bahia e da região Nordeste, principalmente em relação à produção de energia renovável, foi unanimidade na discussão sobre o mercado livre de energia promovida nesta sexta (15) pelo LIDE BAHIA no Fera Palace Hotel, com mediação do seu presidente, Mário Dantas, e participação dos convidados Luiz Fernando Leone Vianna, presidente da Delta Geração, Luiz Vianna, presidente do Lactec. Além deles, a pauta foi reforçada com a presença de Sandoval Feitosa, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, Ademar Lemos Jr., diretor-geral do Grupo Lemos Passos e Carlos Ribas, diretor comercial do Lactec na Bahia.
No encontro, o presidente do LIDE BAHIA, Mario Dantas, comentou como a crise hídrica tem impactado não apenas no poder de compra do consumidor, mas também na cadeia produtiva e que potenciais investimentos na área de geração de energia solar ou eólica são estratégias para sair desta crise.
Engenheiro eletricista, Sandoval destacou a importância da iniciativa público-privada buscar o aperfeiçoamento da legislação reguladora do comércio livre de energia, principalmente no Nordeste, que tem no vento e no sol fontes de energia renovável em abundância. “Com a abertura do mercado, o consumidor terá um papel importante na escolha do seu suprimento de energia elétrica, o que trará novos produtos para oferta e procura, bem como dinamismo à economia e redução da tarifa de energia”, afirmou.
Para Luiz Vianna, presidente do Lactec, empresa especializada em tecnologia de ponta para soluções no setor energético, a Bahia “já é muito próspera em relação à energia elétrica” e tem dois ativos muito grandes em energia renovável. Vianna ressalta que, além do sol e do vento, o hidrogênio como fonte energética está chegando com muita força e já é possível observar a implantação de hubs de energia no Nordeste, incluindo a Bahia. “A tendência é que haja uma diversificação de produção de energia muito grande, principalmente a partir do hidrogênio, que já têm altos investimentos mundo afora e acredito ser uma tendência que virá para o Brasil”, conclui.