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O policial penal federal Jorge Guaranho em foto postada nas redes sociais — Foto: Reprodução
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terça-feira 19 de março de 2024 às 18:19h

Lewandowski demite policial penal federal acusado de matar petista em Foz do Iguaçu

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, demitiu nesta terça-feira o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que é acusado de matar o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda. O crime ocorreu em julho de 2022, em Foz do Iguaçu (PR).

O julgamento de Guaranho por júri popular está marcado para o próximo dia 4 de abril. Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil perigo comum e está preso.

Processo administrativo

O policia penal era servidor da Penitenciária Federal de Cantaduvas, no interior do Paraná. Ele foi punido no âmbito de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que foi instalado logo após o crime.

Segundo o Ministério da Justiça, Guaranho incorreu em três infrações disciplinares:

  • Uso de recurso material da repartição em atividade particular;
  • Prática de ato de improbidade administrativa; e
  • Incontinência pública.

“O ministro da Justiça e Segurança Pública entendeu que a conduta violenta e ofensiva à vida é incompatível com a moralidade administrativa, além de afrontar gravemente os valores institucionais da atividade policial. Além disso, Guaranho usou sua arma profissional para cometer o crime”, diz nota divulgada pela pasta.

O que diz o MP

As investigações do Ministério Público do Paraná concluíram que Guaranho cometeu o crime por motivo fútil em razão de “preferências político-partidárias antagônicas”.

Réu por homicídio duplamente qualificado, ele está preso no Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), enquanto aguarda o julgamento.

Guaranho assassinou a tiros a vítima, enquanto ela comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa cujo tema era o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O policial penal federal invadiu o local da comemoração, gritando “Aqui é Bolsonaro!”, segundo informações do boletim de ocorrência. A celebração ocorria em um clube do qual Guaranho é sócio.

Ele iniciou uma discussão com Arruda, que, depois de alvejado, revidou os disparos – o policial penal se recuperou dos ferimentos. O aniversariante, por sua vez, foi socorrido, mas morreu no hospital, deixando a esposa e quatro filhos.

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