Os próximos passos para a implantação do Plano de Desenvolvimento Integrado (PDI Bahia 2035) foram apresentados ao vice-governador João Leão (PP), secretário do Planejamento, nesta quarta-feira (9). Durante a apresentação, o gestor comentou sobre o resultado da produção industrial baiana divulgada hoje e reforçou a necessidade de implantação do PDI para alavancar a indústria do estado nos próximos anos.
“Mesmo com o recuo da produção industrial em abril deste ano, não podemos deixar de frisar que 7 das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram aumento na produção em abril deste ano, se comparado com igual mês do ano anterior. Vamos trabalhar agora para implantar o PDI, que pensa o planejamento do estado de forma macro, e avançar com o desenvolvimento econômico na Bahia”, declara Leão.
O destaque ficou por conta dos segmentos de Produtos químicos (36,4%), que tem maior impacto na produção industrial. A fabricação de princípios ativos para herbicidas, etileno não saturado e acrilonitrila foi quem mais influenciou nos números. Os outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Borracha e material plástico (225,3%), Couro, artigos para viagem e calçados (164,6%), Extrativa mineral (27,4%), Bebidas (102,4%), Minerais não metálicos (28,8%), Celulose, papel e produtos de papel (2,6%) e Veículos (1,2%).
As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (09) e fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
PDI Bahia
A apresentação do PDI Bahia 2035 ao novo titular da Seplan foi feita pela Superintendência de Planejamento Estratégico da secretaria, com participação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia (Codes) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), parceiros na construção do plano.
A elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado contou também com o apoio de entidades como o Sistema S, acadêmicos e especialistas nas áreas de Educação, Saúde, Segurança Pública, Economia, Infraestrutura, Modernização do Estado e sua Gestão, integrando políticas públicas e desenvolvimento, considerando as necessidades dos territórios de identidade do Estado.