O Superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro, Ricardo Andrade Saadi, disse na última semana que os pedidos de cooperação jurídica internacional envolvendo a Operação Lava Jato já alcançam 70 países. É mais de um terço do número de países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), que soma 193.
“Nós temos, até a data de hoje, aproximadamente 900 pedidos de cooperação jurídica internacional envolvendo a Operação Lava Jato, entre ativos e passivos. São pedidos de autoridades brasileiras para obter provas no exterior e pedidos de autoridades do exterior para conseguir provas no Brasil, envolvendo aproximadamente 70 países diferentes”, disse Saadi.
Segundo ele, isso mostra a importância da cooperação internacional. Indica também a abrangência da operação que, de acordo com a futura chefe do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça, Érika Marena, deixou um legado para a imagem do País no exterior.
“O Brasil adquiriu respeito muito grande porque mostrou que as instituições funcionaram”, disse a delegada que participou da primeira equipe da Lava Jato.