A força-tarefa da Lava-Jato do Rio denunciou o ex-ministro e secretário licenciado dos Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy (PP-GO), por corrupção e organização criminosa. Bela Megale diz em sua coluna que a denúncia foi oferecida ontem no âmbito da operação Dardanários, que apura desvios de dinheiro público na área da saúde.
Os procuradores afirmam que Baldy teria recebido R$ 2,5 milhões em propinas durante o tempo em que exerceu os cargos de secretário do governo de Goiás, deputado federal e ministro de Cidades (no governo de Michel Temer), entre 2014 e 2018.
Baldy chegou a ficar preso temporariamente, foi foi solto por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.
Também foram denunciados o ex-presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e primo de Baldy, Rodrigo Dias, o pesquisador da Fiocruz Guilherme Franco Netto, o ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) Rafael Lousa, e ex-gestores e funcionários da organização social Pró-Saúde que delataram i do suposto esquema, Ricardo Brasil Correa, Manoel Vicente Brasil e Edson Giorno.