A Justiça baiana recebeu na última quinta-feira (8), denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual contra cinco pessoas acusadas de integrar um esquema criminoso montado na prestação de serviço de estampamento de placas veiculares junto ao Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-Ba). A denúncia é um desdobramento das investigações da segunda fase da Operação Cartel Forte, liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). Agora, todos responderão na Justiça por prática de associação criminosa.
O presidente da Associação Baiana de Estampadores de Placas Veiculares e Similares (ABEPV), Adriano Muniz Decia; Catiucia de Souza Dias, apontada como gerente operacional do esquema, e o servidor do Detran Leandro Reis dos Santos responderão pelo crime de corrupção ativa. Por corrupção passiva, foram acusados os servidores do Detran Alex de Carvalho Souza Junior e Patrícia Meireles Notari, que coordenava o posto do Detran localizado no Shopping Salvador.
Segundo a juíza Virgínia Silveira, a denúncia “apresenta prova da materialidade e indícios de autoria, que constituem justa causa para o início da persecução criminal pelo Judiciário”. Foi dado um prazo de 10 dias para que os réus possam responder às acusações.