domingo 26 de janeiro de 2025
Equipe de resgate navegando sobre rua alagada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul quando estava alagada - Foto: REUTERS/ Diego Vara
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sábado 25 de janeiro de 2025 às 17:31h

Justiça determina prisão preventiva dos suspeitos de vender carne submersa nas enchentes do RS

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


A Justiça do Rio de Janeiro converteu em preventiva a prisão temporária dos quatro homens detidos em flagrante por terem comprado e revendido 800 toneladas de carnes deterioradas e impróprias para consumo humano, por terem ficado submersas nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024. A audiência de custódia aconteceu nesta sexta-feira (24).

Foram presos os dois donos da empresa que comprou a carne, sediada em Três Rios (RJ), assim como o gerente do negócio e o diretor de logística. Eles foram encaminhados para um presídio no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio, onde ficarão à disposição da Justiça.

A Polícia Civil do Rio afirmou que, até o momento, só conseguiu rastrear o destino de 17 toneladas da carne estragada. A quantidade identificada foi vendida para um frigorífico de Contagem (MG).

As investigações apontam que, em maio e junho, os sócios da empresa compraram de um frigorífico as 800 toneladas de carne bovina, que tinham ficado submersas “muitos dias” em Porto Alegre (RS). Eles alegavam que os produtos seriam utilizados para a fabricação de ração animal.

A polícia apurou, porém, que a empresa maquiou as carnes para esconder a deterioração e vendeu com data de validade falsa para consumo humano. A corporação concluiu que houve um lucro “de mais de 1.000%, colocando em risco consumidores de todo o Brasil”.

Os investigados vão responder pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com alcance em todo o país.

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