O presidente Lula não é o primeiro segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, a estudar a indicação de seu advogado pessoal, Cristiano Zanin Martins, para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 1956, durante o governo de Juscelino Kubitschek, o seu advogado, Heráclito Sobral Pinto, foi convidado para o STF pelo presidente.
Ele recusou o convite, a fim de que não parecesse que sua defesa do presidente foi movida por interesse pessoal.
Anticomunista, Sobral Pinto, um dos maiores advogados da história do Brasil, apoiou o golpe de 1964. Depois, mudou de lado e foi preso após o AI-5. Durante o Estado Novo, teve como cliente também Luís Carlos Prestes.