quinta-feira 14 de novembro de 2024
Foto: Reprodução/Instagram/ Ludmilla Lins Grilo A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu investigar a conduta da juíza do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Ludmila Lins Grilo. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (21) pelo g1. Grilo vai ser investigada por participação em evento com suposta “conotação política”, criticar ministros do STF e divulgação do canal do jornalista Allan dos Santos na internet. Com a decisão, a juíza terá 5 dias para apresentar defesa. Em seguida, caberá ao conselho analisar se cabe punição contra Ludmila Lins Grilo. Ainda na decisão, o CNJ também enviou a decisão para o ministro Alexandre de Moraes, do STF, uma vez que Allan dos Santos é investigado no inquérito das fake news, relatado por Moraes. O CNJ proíbe manifestações como a da juíza no período eleitoral. É proibido também ao magistrado associar sua imagem profissional a pessoas ou canais que colaborem com a deterioração do sistema judiciário eleitoral. De acordo com a decisão do CNJ de abrir a investigação, a juíza publicou supostos “ataques” nas redes sociais “com o propósito, entre outros, de externar juízo depreciativo sobre decisões proferidas por órgãos de cúpula do Poder Judiciário”, postura que “em princípio, pode ter violado deveres funcionais inerentes à magistratura”. Segundo a decisão do CNJ, apesar disso, Ludmila divulgou canal de Allan dos Santos após a decisão do STF que determinou o bloqueio das contas dele nas redes sociais. O corregedor do CNJ, Luís Felipe Salomão, disse que, “além de aparentar desrespeito à ordem do Supremo, pode configurar até mesmo crimes tipificados no Código Penal”. De acordo com o CNJ, a conduta de Ludmila “pode, em princípio, ser violadora de deveres funcionais inerentes à magistratura, notadamente o de manter conduta irrepreensível na vida pública e particular”. Ludmila também é acusada de participação em congresso com conotação aparentemente política em setembro do ano passado. Tags: CNJdecisõesinvestigaçãoJuízaJuíza investigação CNJ decisões STFSTF Postagem anterior Anvisa alerta sobre substância ligada a morte de cães para evitar uso em alimentos humano
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quinta-feira 22 de setembro de 2022 às 06:07h

Juíza vira alvo de investigação do CNJ por criticar decisões do STF

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu investigar a conduta da juíza do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Ludmila Lins Grilo. A informação foi divulgada nesta última quarta-feira (21) pelo g1.

Grilo vai ser investigada por participação em evento com suposta “conotação política”, criticar ministros do STF e divulgação do canal do jornalista Allan dos Santos na internet.

Com a decisão, a juíza terá 5 dias para apresentar defesa. Em seguida, caberá ao conselho analisar se cabe punição contra Ludmila Lins Grilo.

Ainda na decisão, o CNJ também enviou a decisão para o ministro Alexandre de Moraes, do STF, uma vez que Allan dos Santos é investigado no inquérito das fake news, relatado por Moraes.

O CNJ proíbe manifestações como a da juíza no período eleitoral. É proibido também ao magistrado associar sua imagem profissional a pessoas ou canais que colaborem com a deterioração do sistema judiciário eleitoral.

De acordo com a decisão do CNJ de abrir a investigação, a juíza publicou supostos “ataques” nas redes sociais “com o propósito, entre outros, de externar juízo depreciativo sobre decisões proferidas por órgãos de cúpula do Poder Judiciário”, postura que “em princípio, pode ter violado deveres funcionais inerentes à magistratura”.

Segundo a decisão do CNJ, apesar disso, Ludmila divulgou canal de Allan dos Santos após a decisão do STF que determinou o bloqueio das contas dele nas redes sociais.

O corregedor do CNJ, Luís Felipe Salomão, disse que, “além de aparentar desrespeito à ordem do Supremo, pode configurar até mesmo crimes tipificados no Código Penal”.

De acordo com o CNJ, a conduta de Ludmila “pode, em princípio, ser violadora de deveres funcionais inerentes à magistratura, notadamente o de manter conduta irrepreensível na vida pública e particular”.

Ludmila também é acusada de participação em congresso com conotação aparentemente política em setembro do ano passado.

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