A juíza Clara Ruiz Díaz resolveu manter presos no Paraguai o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis no pelo tempo que durar a investigação.
A prisão preventiva é de, no mínimo, seis meses. A audiência durou cerca de sete horas conforme a Reuters.
Eles estão envolvidos em um caso de falsificação de passaporte e possível lavagem de dinheiro.
Ambos permanecerão recolhidos na Agrupación Especializada enquanto a investigação estiver sendo realizada.
Ronaldinho foi escolhido embaixador do turismo por Bolsonaro.
O ex-atleta brasileiro e o irmão entraram no Paraguai com documentos falsos. A justiça do país argumenta que eles não explicaram o motivo pelo qual fizeram isso. A defesa de Ronaldinho e de Roberto chegou a pedir que a prisão fosse domiciliar, porém, para isso, teriam de apresentar documento que demonstrasse residência no país ou propriedade ou aluguel de algum imóvel.
“Eles não mostraram nenhum documento que demonstrasse que mereciam esse benefício da prisão domiciliar”, argumentou a Justiça. A defesa afirma que irá apelar.