Diante da repercussão nas redes sociais, o zagueiro Marquinhos negou ter ignorado o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a cerimônia de entrega das medalhas de campeão da Copa América. No último domingo (7), o Brasil venceu o Peru por 3 a 1, no Maracanã, na final do torneio continental. O político acompanhou a partida e depois desceu no gramado e também participou da festa da seleção.
“Pelo amor de Deus, não. Eu fui, cumprimentei, voltei para pegar a medalha com a pessoa que estava antes dele. Não teve problema nenhum”, afirmou. “Eu acho que o presidente é nossa autoridade máxima do país. Sendo a Copa América aqui, não vejo problema de ele estar ali na festa, representando o país. Em outros países as coisas acontecem assim também. Não tem problema”, completou.
Outros jogadores da seleção também defenderam a presença do político na comemoração da conquista do título. O zagueiro Thiago Silva disse que o presidente estava feliz.
“Bacana (a entrada no gramado). Ele gosta de futebol, é apaixonado, mais do que justo o nosso presidente descer, bater uma foto com a gente. Ele estava feliz com a conquista. Espero que ele possa descer várias vezes para nos dar parabéns, bater uma foto, em outras competições”, falou.
O capitão da seleção brasileira, Daniel Alves, disse que é preciso ter respeito com Jair Bolsonaro já que trata-se do presidente do Brasil.
“O presidente é a maior autoridade do seu país. Como cidadão brasileiro, tenho que respeitar o presidente da República. Se gostam ou não gostam, não é o lugar de opinar. Porque ele foi eleito pelo povo. Ele não comprou o direito de ser presidente. As pessoas votaram. Eu desejo que ele melhore o nosso país, aumente a esperança dos nossos cidadãos. E as pessoas saibam que o respeito é o princípio de tudo”, disse.