Leão disse que teve conversa franca com o senador Jaques Wagner e o mesmo afirmou que ainda não há nada decidido sobre 2022
A Bahia é dose para Leão. Em entrevista na tarde desta quarta-feira (14) para o programa Baiana Livre da rádio Baiana FM, o vice-governador João Leão (PP) foi questionado se seria ou não candidato a governador nas eleições de 2022. Leão foi direto e revelou ainda o motivo pelo qual irá buscar ser o novo chefe do executivo estadual.
“Todo vereador sonha em ser prefeito. Todo prefeito quer ser deputado estadual. Todo deputado estadual quer ser deputado federal. Todo deputado federal quer ser senador, vice-governador ou governador. Obviamente, eu, por ter passado por tudo isso, agora quero sentar na cadeira de governador”, revelou.
Leão revelou ainda o desejo de que permaneçam unidos todos os partidos da base do atual governo Rui Costa. São eles o PT, PSD, PP, PCdoB, PSB e demais partidos da base. O vice-governador aposta no grupo para realizar uma caminhada para o desenvolvimento econômico do estado da Bahia. “Meu amigo ex-senador Roberto Muniz, diz que tudo que eu coloco a mão, vira ouro. Então, por esse motivo, eu quero colocar a mão no governo da Bahia para se tornar o nosso estado, o maior estado do Brasil”, disse Leão.
Questionado sobre o deputado federal Cacá Leão (PP), seu filho, ter dito em recente entrevista que o ministro da Cidadania, João Roma, seria o melhor ministro do governo Bolsonaro, Leão disse que seu filho é igual a ele e gosta de agradar os amigos. “Roma é um amigo e também um conterrâneo (por também ser Pernambucano) e daria um excelente vice-governador”, disse. No entanto, Leão deixou claro mais uma vez que seu objetivo maior é continuar unido com seu grupo de aliados.
Quando perguntado sobre a possível candidatura de Jaques Wagner, o político disse que esteve nesta semana com o ex-governador e ele revelou em conversa franca que ainda não há nada decidido sobre 2022. E que nenhum dos aliados ou lideranças partidárias, tais como o próprio Wagner, Otto, o senador Angelo Coronel (PSD), a deputada federal Lídice da Mata (PSD) e devem se pautar pela imprensa, mas sim pelo que eles devem discutir e conversar.