Roberto Jefferson foi preso segundo a coluna Esplanada às vésperas de o PTB retomar o controle do recém-recriado Ministério do Trabalho. O ministro Onyx Lorenzoni está de transição no cargo, e o presidente Bolsonaro prometeu a pasta ao antigo aliado petebista.
Aliás, o PTB foi o primeiro partido de Bolsonaro, quando se elegeu vereador há 30 anos – e é um potencial destino de filiação do presidente da República.
O último ocupante foi o deputado petebista Ronaldo Nogueira, no Governo Michel Temer. Jefferson tentou emplacar a filha Cristiane Brasil, em vão.
Antes de entrar no camburão da Polícia Federal na sexta-feira (13) alvo de pedido de prisão por ataques ao Supremo Tribunal Federal nas redes sociais, Roberto Jefferson deu instruções à família para o caso de morrer na cela. Exageros à parte, disse aos policiais que passou por cinco cirurgias (bariátrica e contra câncer) e faz tratamento diário.
A prisão acendeu o alerta na base governista. O ex-senador Magno Malta, bolsonarista de primeira hora, soltou áudio pelo whatsapp no fim de semana reclamando da prisão de Jefferson e do que chama de cerceamento de liberdade de expressão. Malta acha que ele é o próximo, se criticar mais a Corte.