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Jaques Wagner participa do programa Espaço Público, da TV Brasil - 11/04/2016 Elza Fiúsa/Agência Brasil
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quarta-feira 16 de novembro de 2022 às 10:47h

Jaques Wagner vai negociar com partidos os cargos e secretarias no governo de Jerônimo

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Segundo a coluna Satélite, do Correio, caberá ao senador Jaques Wagner (PT), que vem sendo cotado para comandar o Ministério das Relações Exteriores, de Lula (PT), liderar as negociações com partidos da base aliada sobre a partilha de cargos no secretariado no segundo escalão do futuro governo de Jerônimo Rodrigues (PT).

Ainda conforme a coluna, as conversas com os caciques de legendas que compõem o arco governista ainda não começaram e devem entrar na pauta semana que vem. Segundo apurou a Satélite, a cúpula do Palácio de Ondina espera Wagner retornar da viagem ao Egito, onde acompanhou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na COP-27, para definir o calendário de encontros voltados à divisão do bolo destinado às siglas da base. A previsão é de que o senador desembarque nesta quinta-feira (17) na Bahia, mas só inicie as discussões a partir da próxima segunda (21).

Embora Jerônimo seja mais próximo a Rui Costa, Wagner vai comandar as conversas por duas razões. Uma é o traquejo político bem maior que o do atual governador. A outra é que qualquer participação ativa de Rui seria vista como ingerência sobre a gestão do sucessor.

Auxiliares que integram o núcleo de confiança do governador eleito garantem que as secretarias consideradas estratégicas não entrarão no pacote de negociações com partidos. Na lista, estão Casa Civil, Relações Institucionais, Chefia de Gabinete, Comunicação Social, Educação, Saúde e Segurança Pública, pastas que serão ocupadas por nomes da cota pessoal de Jerônimo. Para Fazenda, Planejamento, Administração e Procuradoria-Geral do Estado, a tendência é buscar quadros com perfil mais técnico que político. O restante, incluindo estatais e órgãos cobiçados como Conder, Detran, Embasa, Cerb e Bahiagás, deve ser fatiado entre legendas aliadas.

Nos últimos dias, Jerônimo Rodrigues foi aconselhado por líderes do PT e nomes do seu círculo mais intimo ainda conforme a Satélite, a resistir à pressão dos governistas por posições de destaque no alto escalão e escolher gente com expertise reconhecida para dirigir áreas sensíveis. O alerta tem como origem a ausência de tino do petista para a gestão, alvo de críticas da oposição durante a disputa pelo governo do estado. Escolhas erradas, pontuaram, podem custar caro a ele e ao partido nos planos para o futuro próximo.

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