O ex-presidente Lula jantou neste último domingo (26), em São Paulo, com empresários e juristas que fizeram doações para o PT. O evento aconteceu segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, no restaurante Cantaloup, no bairro Itaim Bibi, e foi cercado de medidas extras de segurança.
Após incidentes de penetras no casamento do petista e no evento de lançamento das diretrizes do plano de governo dele e de Geraldo Alckmin (PSB), a organização do jantar mandou instalar três portas com detector de metal.
Assim como ocorreu na festa do casamento, os convidados do jantar precisaram deixar os celulares guardados na entrada. A medida, segundo organizadores, visou dar mais “privacidade” a Lula e deixar os convidados menos dispersos.
O evento reuniu cerca de 220 convidados e foi organizado pelo Prerrogativas, grupo de advogados que apoia Lula. Candidato a vice, o ex-governador Geraldo Alckmin também compareceu, assim como lideranças petistas.
Lula e Alckmin, porém, ficaram em mesas separadas, assim como o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), pré-candidato ao governo paulista. A decisão foi dos organizadores, para fazer com que mais convidados tivessem contato com as principais lideranças políticas presentes.
‘Janja cantora’
O jantar contou com momentos de descontração, como cantoria da esposa de Lula, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, e do ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT). A primeira cantou a nova versão do jingle da campanha “Lula lá”.
Já Dias cantou a música “Espumas ao Vento”, do cantor Fagner. A escolha causou incômodo entre alguns petistas, pelo fato de o artista ter declarado voto em Jair Bolsonaro, em 2018. Lula apenas riu da coincidência, segundo relatos dos presentes.