Na extensa audiência desta quinta-feira (14) sobre a participação das Forças Armadas nas eleições, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, rebateu as considerações de um dos especialistas presentes.
Michael Freitas Mohallem, da Transparência Internacional, pontuou em determinando momento que não há “competências explícitas” para que a Defesa assuma “papel de protagonista” no debate sobre reformas eleitorais.
“Muito menos de revisor dos resultados das eleições”, completou Mohallem.
“Não queremos protagonismo, nós é que nos engajamos. (…) Em absoluto, jamais, em tempo algum, seremos revisores de eleições. Tudo o que a gente tem feito é seguindo rigorosamente as resoluções do TSE. (…) O protagonista é o Tribunal Superior Eleitoral, o protagonista é o povo brasileiro, é a transparência, a segurança”, respondeu o general.
Aos senadores, Nogueira queixou-se de que o TSE não realizou as “discussões técnicas” solicitadas pelo ministério da Defesa e reforçou a necessidade de que três das propostas entendidas como “importantes” sejam acolhidas pela Corte.