O Instituto Butantan criou uma rede de laboratórios para receber doação de plasma de convalescentes, de pessoas que já tiveram covid-19. Atualmente, a rede de hemocentros e postos de saúde catalogados pelo Butantan está restrita ao estado de São Paulo.
A doação de plasma funciona da mesma forma que a doação de sangue. O material tem anticorpos, responsáveis por estimular o organizo a se defender e gerar a própria resposta imune. O soro convalescente é a parte líquida do sangue, onde ficam os anticorpos que podem neutralizar a covid-19.
Como funciona o plasma convalescente
Entre as pessoas com comorbidades estão pessoas com diabetes, com hipertensão arterial, coronariopatia e obesidade.
A ideia é que o paciente receba esse plasma, com anticorpos, para que o organismo consiga criar uma própria resposta imune. Nas palavras do presidente do Instituto Butantan, o plasma funciona como uma “vacina instantânea”. “É um concentrado de anticorpos de pessoas que já tiveram covid”, explicou Dimas Covas.
Quem vai receber o plasma
O projeto piloto do Butantan está sendo feito nas cidades de Santos e de Araraquara. Receberão o plasma pessoas imunossuprimidas, com comorbidades e maiores de 60 anos, todas diagnosticadas com a covid-19.