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O Itamaraty aguarda indicações do Reino Unido, como a data do funeral da rainha Elizabeth II e o formato do evento, para saber qual a orientação a ser dada ao presidente Jair Bolsonaro sobre uma possível viagem a Londres, para homenagear a monarca. Na última quinta-feira, Bolsonaro disse que está analisando se irá à Inglaterra, ou mandará representante.
— De acordo com o protocolo, a gente decide o que fazer. Particularmente, estamos em campanha, andando pelo Brasil, e vamos analisar se é o caso de ir ou não, seriam dois dias da nossa agenda — disse Bolsonaro, enfatizando que se não for possível ir até o funeral, enviará uma comitiva ao local.
Três fontes diplomáticas ouvidas pelo jornal O Globo disseram que é preciso aguardar o que os britânicos estão preparando para o funeral. Por exemplo, há dúvidas se serão emitidos convites para chefes de Estado, ou se apenas os embaixadores estrangeiros instalados no país representarão seus respectivos países.
Na quinta-feira, Bolsonaro decretou luto oficial de três dias, em sinal de pesar pela morte da rainha do Reino Unido. Minutos antes, em uma rede social, o presidente brasileiro chamou Elizabeth II de “mulher extraordinária e singular” e prestou solidariedade à família real e ao povo britânico.
Bolsonaro disse que a rainha era um exemplo de liderança, humildade e amor à pátria. Destacou que ela seguirá “inspirando a nós e ao mundo inteiro, até o fim dos tempos”.
