Autoridades diplomáticas do Brasil estão confiantes que os brasileiros em Gaza estejam na próxima lista de estrangeiros autorizados a deixar a região, após a prisão de suspeitos de terrorismo ligados ao Hezbollah pela Polícia Federal. O grupo de 34 pessoas ficou de fora da relação pela sexta vez nesta última quarta-feira (8), prazo que Israel teria prometido a Mauro Vieira.
A ação contou com auxílio do Mossad, a agência de inteligência de Israel. Após a operação, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou uma nota na qual agradeceu às forças de segurança brasileiras “pela prisão da célula terrorista que agia em nome da organização extremista Hezbollah, para realizar um ataques contra alvos israelenses e judeus no país”.
A investigação da PF apontou que o grupo planejava promover atentados contra prédios da comunidade judaica e israelense no Brasil, inclusive sinagogas, como revelou a colunista Bela Megale.
Dois homens foram presos e onze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Há ainda outros dois alvos que estão no Líbano e estão na mira da Interpol.