Um total de 737 prisioneiros e detidos serão libertados neste sábado (18) como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns de Gaza aprovado pelo governo de Israel, informou o Ministério da Justiça do país.
Segundo o site da pasta, o governo aprovou a libertação de “737 prisioneiros e detidos que estão sob custódia do Serviço Prisional”.
Em uma coletiva de imprensa anterior, o primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, anunciou que Israel e o Hamas haviam chegado a um acordo sobre a troca de reféns e prisioneiros e o estabelecimento de uma trégua, visando um cessar-fogo permanente.
A implementação do acordo está programada para começar no domingo (19), com o Hamas libertando 33 reféns em troca de prisioneiros palestinos durante a primeira fase. Os detalhes das fases subsequentes serão revelados posteriormente.
“Aconselhamos os habitantes a tomarem precauções, exercerem a máxima cautela e aguardarem instruções de fontes oficiais”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, em uma publicação no X.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.