O governo de Israel aprovou neste último domingo (29) uma alteração à lei antiterrorismo de 2016 para ampliar sua aplicação. A partir de agora, pessoas físicas também poderão ser consideradas terroristas, e não apenas organizações, como era até então.
A mudança foi motivada pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, que matou 1.400 pessoas e sequestrou 230. O Hamas é um grupo islâmico palestino que opera na Faixa de Gaza.
A nova lei ainda precisa ser aprovada pelo parlamento israelense, mas deve ser aprovada rapidamente, dado o estado de guerra entre Israel e o Hamas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu a guerra como uma “guerra pela existência de Israel” e disse que Israel estava determinado a recuperar os reféns feitos pelo Hamas.
As forças israelenses disseram neste domingo que mataram vários combatentes do Hamas em uma operação terrestre na Faixa de Gaza. O Hamas também confirmou que seus membros travavam “duras batalhas” com as forças israelenses no norte da Faixa.
O exército israelense também instou os militantes do Hamas a se renderem. “Os líderes do Hamas estão explorando vocês”, dizia um panfleto lançado do ar em Gaza. “Eles e suas famílias estão em lugares seguros enquanto vocês morrerão em vão.”
As cédulas divulgadas pelo exército israelense indicam que, para se renderem, os combatentes devem abandonar o equipamento militar, levantar a mão e, se puderem, agitar um papel branco.