O desenho do Partido Liberal (PL) na Bahia começa a sofrer suas primeiras mutações depois de o presidente Jair Bolsonaro oficializar sua filiação à sigla, em cerimônia ocorrida nesta última terça-feira (30), em Brasília.
As mudanças mais expressivas que começaram a ser costuradas nos bastidores, envolvem conforme o site BNews, o comando do diretório da Bahia e de Salvador.
José Carlo Araújo, presidente estadual, deve manter o apoio ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, na disputa ao governo do estado e, diante disso, pode migrar para o PDT caso o ministro da Cidadania João Roma (hoje no Republicanos) se filie ao PL para disputar o governo baiano em 2022.
Na mesma linha está o deputado federal Abílio Santana, presidente da sigla em Salvador. O parlamentar já afirmou em outras ocasiões que é ACM Neto até debaixo d’água, e portanto, deve apoiá-lo ano que vem.
O BNews informa que integrantes do PL da Bahia estão divididos em relação ao apoio ao ministro da Cidadania, João Roma.
O nome que vem sendo costurado nas negociações para presidir o PL na Bahia é o de Kátia Bacelar, irmã do deputado federal Jonga Bacelar (PL). Ela deve se candidatar a deputada estadual.
Alexandre Aleluia, vereador de Salvador, também deve entrar no PL, legenda pelo qual vai ancorar uma possível candidatura a deputado federal.