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sexta-feira 8 de janeiro de 2021 às 08:40h

IPVA e IPTU: veja quando é melhor pagar à vista com desconto ou parcelar

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O início do ano chega sempre com muitas despesas extras, e uma das dúvidas mais comuns dos contribuintes é se vale mais à pena pagar os impostos à vista, aproveitando os descontos oferecidos, ou parcelar para diluir os gastos ao longo dos próximos meses. Para os economistas e planejadores financeiros, há vários pontos a serem considerados nesse cálculo. No entanto, em geral, vale a seguinte regra: se tem dinheiro, pague à vista; se não tem, parcele.

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2021 do Rio, arrecadado pelo governo estadual, seguirá o modelo dos últimos anos e poderá ser pago em cota única, com desconto de 3%, ou em três vezes, sem o abatimento.

Já o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do Rio, arrecadado pelo município, terá desconto de 7% para o pagamento à vista, ou poderá ser parcelado em até dez vezes, sem qualquer redução.

Myrian Lund, professora de Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) e planejadora financeira, observa que o abatimento de 7% para a cota única do IPTU é significativo.

— Se a pessoa optar por pagar parcelado, é como se estivesse pegando um empréstimo e pagando 1,65% ao mês. Então, se tem dinheiro, o melhor é pagar à vista, porque nenhuma aplicação hoje está dando esse rendimento mensal. Além disso, frente aos empréstimos que a gente tem aí, esse parcelamento é barato. Então, vale mais a pena do que pegar crédito para pagar o imposto — afirma.

Com relação ao IPVA, apesar de o desconto ser de apenas 3%, a taxa de juros equivalente para o pagamento parcelado é ainda maior: de 3,12% ao mês, já que o governo permite dividir o valor em apenas três vezes. Ou seja, nesse caso, é ainda mais vantajoso optar pela cota única.

Vale a pena deixar o dinheiro investido?

Há casos em que, mesmo tendo dinheiro para pagar o imposto à vista, o contribuinte prefere parcelar o valor, enquanto deixa os recursos investidos. No entanto, Filipe Pires, coordenador do MBA em Finanças do Ibmec/RJ, aponta que atualmente os fundos de baixo risco não conseguem ter uma rentabilidade que compense esse tipo de estratégia.

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